coisas estranhas # - 70
quem vc odeia mais: tom brady ou rogério ceni?
Super Bowl
não sei por que tantas pessoas odeiam o tom brady e o new england patriots. a explicação que eu tenho é que eles são a versão americana do rogério ceni e do são paulo: o time dos caras que, na escola, sentam lá na frente da sala. ou seja, gente chata, mas que vence na vida. ou seriam chatos porque vencem na vida? I dunno…
eu sou tão fã de futebol americano quanto sou de futebol, o que significa não ter a menor paciência pra assistir uma partida de 90 minutos, quanto mais uma que dura 3 ou mais horas. mas gosto de assistir os melhores momentos (o que aliás me faz lembrar do melhor programa televisivo de todos os tempos, “gol o grande momento do futebol”. eu assinaria um netflix só com conteúdo do extinto Canal 100 e do Gol apresentado pelo Alexandre Santos, pra rodar na minha tv 24 horas por dia).
tem quem precise se defender por gostar de futebol americano, mas eu tenho licença poética pra falar o quanto quiser já que afinal fui um jogador de football semi-medíocre no southeastern americano
o que vcs precisam saber é que a coisa mais incrível que aconteceu neste super bowl último foi o new england conseguir os dois 2 point conversion, que é uma coisa raríssima num jogo entre equipes fortes e requer muito treinamento e execução cirúrgica, além de todas as cagadas que eles deram, inclusive ganhando na moeda a recepção no overtime. invista 20 minutos da sua vida assistindo os highlights desse jogo, que foi foda. o placar tava 28 a 3 no finalzinho do terceiro quarto. os caras viraram, ca-ra-lho. é tipo na final do campeonato o vasco ganhar fora de casa do palmeiras por 4 x 3 depois de estar perdendo de 3 x 0 até os 14 do segundo tempo e com um jogador a menos #queromeuvascodevolta
gisele expressa meus sentimentos neste momento
show da lady gaga na íntegra (mas eu prefiro ela no oscar fazendo a noviça)
TV
ainda sobre futebol americano, assisti o OJ Made in America, que tá concorrendo ao oscar de documentário. os episódios são bem longos, cansa um pouco, mas a série oferece uma mistura interessante do perfil do OJ Simpson, que foi um dos grandes jogadores de football, com o contexto social e racial do período em que ele esteve em voga. Pra quem não lembra o OJ fez fama no futebol americano mas meio que abandonou o esporte pra se tornar um cigano igor em hollywood. Ele fez pontas no Corra que a polícia vem aí, vcs vão lembrar. Depois disso ele ficou conhecido por uma fuga espetacular televisionada e a absolvição do crime de ter matado sua esposa. Hoje ele tá velho, na cadeia, condenado por outros motivos.
Quem curte essa linha policial judicial do Thin Blue Line e Making a Murderer eu indico fortemente o The Jinx, do mesmo cara que fez o Capturing the Friedmans.
p.s. Só se fala em Santa Clarita Diet, série nova com a Drew Barrymore ídola em papel de morta-viva. assistam e me digam se é tão ruim quanto parece
Pride and Prejudice
na última newsletter eu fiz uma anotação sobre como é difícil pra mim equilibrar a beleza do networking com privacidade, já que qualquer coisa mal escrita ou mal interpretada pode entrar numa espiral dos infernos.
dois professores que tive na pós-graduação repetiam frases que ressoam até hoje: uma é que o preconceito é o que te define no mundo. logo, o conceito do politicamente correto é uma “aberração cognitiva” (isso vem um pouco do Levy Strauss e eu tendo a concordar); outra é a professora que se deu conta do alto de seus 50 anos que nunca tinha dado prum negro. daí ela achou por bem libertar o seu dilema racista dando pro primeiro negão que apareceu (discordo, porque deu à experiência o peso ainda mais de fardo).
em tempos de trump e bolsonaro 2018 e se é correto ou não espancar nazistas gratuitamente, tem aparecido textos interessantes sobre o paradoxo da tolerância e a liberdade de expressão. a questão do momento então seria o papel das agências reguladoras, quaisquer que sejam, e o direito civil de não tolerar os intolerantes. e como a tolerância tende a se dividir em duas: aceitação ou radicalização.
no Brasil isso tudo se traduz no nosso cotidiano nutella por cagação de regra e eu acho apenas que brasileiro é tudo cuzão mesmo
“bloco sem marchinha, sem fantasia (apropriação cultural), sem nudez (objetificação). faça o teste CARNAVAL ou CÍRIO DE NAZARÉ”
(brinks, na verdade não, isso já foi desmistificado em 1933 pelo Gilberto Freyre e vem sofrendo ofensivas desde então passando pelo Sergio Buarque e Roberto DaMatta. O livro do Jessé Souza trata bem disso).
fica aqui então uma playlist no spotify de artistas e imigrantes na lista de países proibidos por trump
Links
hater, o tinder das pessoas que odeiam as mesmas coisas. ou seje, melhor aplicativo
apenas um cachoeirinha de lava pra sentir aquele quentinho na nuca
fluid paint, foda demais. já vou criar um lojinha no elo7 com meus quadros
apenas uma coruja surfando na pia
história maravilhosa do amigo que comprou um porco gigante por engano
caminhão alto + ponte baixa = merda
mulheres só proferiram 27% das falas nos principais filmes de 2016
salsichas atacam violentamente gatinho indefeso
relato da mina que conheceu todos os países do mundo em um ano e meio
como vc se comportaria nesta situação?
cinto de segurança: utilize
esse sou eu, tentando fazer sucesso nas interwebs e nas newsletters
a vida tranquila de uma viagem de navio por mares brabos
vlw amigz
quando faço 3 gols peço chatuba de mesquita
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